Cinco policiais militares que atuavam como seguranças do empresário Antônio Vinicius Gritzbach, morto a tiros no terminal 2 do aeroporto de Guarulhos, foram afastados de suas atividades operacionais. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, os agentes, que prestaram depoimento e tiveram os celulares apreendidos, estão sendo investigados pela Corregedoria da Polícia Militar e pela Polícia Civil para esclarecer seu envolvimento na escolta do empresário.
Gritzbach, que estava em negociação de delação premiada envolvendo o Primeiro Comando da Capital (PCC), enfrentava uma situação de risco, possivelmente em razão de desavenças e inimizades ligadas ao contexto criminal. Os policiais designados para escoltá-lo não conseguiram buscá-lo no aeroporto, alegando uma suposta pane no veículo, situação que levantou suspeitas no âmbito das investigações conduzidas pelas corregedorias das forças de segurança.
O crime, que deixou outras três pessoas feridas, está sendo tratado pelas autoridades como uma possível queima de arquivo, dada a ligação de Gritzbach com o PCC e seu histórico de conflitos. No momento, a Polícia Civil segue com as investigações para identificar os autores dos disparos, que desceram de um veículo preto antes de atacar o empresário, buscando esclarecer as circunstâncias do crime e o papel dos agentes envolvidos.