Na noite de terça-feira (26), a Polícia Militar de São Paulo prendeu um homem de 42 anos, suspeito de envolvimento no plano orquestrado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) para sequestrar e matar um senador em 2023. O homem foi capturado em Itanhaém, no litoral paulista, após ser localizado em um sítio. Ele fazia parte de uma célula considerada uma das mais violentas do grupo e estava foragido da Justiça. Durante a prisão, foram apreendidos documentos falsos e uma arma de fogo com numeração raspada.
A investigação da Polícia Federal (PF) revelou que a facção criminosa estava planejando ataques contra diversas autoridades, incluindo o senador, que havia sido alvo devido ao seu trabalho na transferência de líderes do PCC para penitenciárias federais. A facção teria enviado olheiros para monitorar a residência do senador e de sua família, além de realizar vigilância em viagens fora do estado. Pelo menos dez criminosos estavam envolvidos no acompanhamento de suas rotinas, utilizando imóveis alugados próximos aos endereços monitorados.
O suspeito preso é apontado como um dos membros de um grupo criminoso que, em março de 2023, também teve outro integrante preso pela PF por envolvimento no plano. A facção agia de maneira coordenada em várias regiões do Brasil, incluindo São Paulo, Paraná, Rondônia, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal. O caso reflete o nível de organização e a extensão das operações criminosas do PCC, que, segundo a investigação, planejavam ataques simultâneos a autoridades dessas áreas.