A Polícia Federal está investigando se um membro do PCC estava a bordo do voo que transportou um empresário de Maceió para São Paulo, pouco antes de sua morte. O empresário, que havia sido delator da facção criminosa, foi assassinado em novembro, logo após desembarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos. A investigação envolve a análise da lista de passageiros do voo e a perícia no celular da vítima, para verificar a possível conexão entre os passageiros e o crime.
De acordo com as apurações, a suspeita é que um possível “olheiro” do PCC tenha acompanhado o voo e informado os assassinos sobre o momento preciso em que o empresário chegaria ao terminal. Além de delatar membros da facção, o empresário havia fornecido informações sobre corrupção envolvendo policiais civis, o que ampliou o foco das investigações, incluindo a possível participação de agentes públicos no caso.
A morte do empresário gerou uma força-tarefa criada pelo governo de São Paulo para esclarecer o crime. Em uma operação recente, a Polícia Federal prendeu um policial civil, que havia sido delatado pela vítima, por supostos envolvimentos com o crime organizado. As investigações continuam, com o objetivo de desmantelar as redes de corrupção e violência ligadas à facção.