A Polícia Federal (PF) revelou um relatório que aponta o envolvimento de um agente policial e militares em um esquema para repassar informações confidenciais sobre a segurança do presidente e outras autoridades de alto escalão. Essas ações teriam ocorrido entre a diplomação e a posse do atual governo e faziam parte de um plano que, segundo a PF, visava desestabilizar a ordem democrática. A operação, denominada Contragolpe, prendeu os suspeitos na manhã desta terça-feira.
Além das prisões, a investigação indicou que o grupo criminoso estaria planejando ataques direcionados e promovendo desinformação sobre as eleições de 2022. Essas ações buscavam criar um ambiente de instabilidade e incitar movimentos golpistas, estimulando apoiadores a resistirem em frente a instalações militares. O objetivo seria abrir espaço para a possibilidade de um golpe de Estado.
A operação marca um esforço das autoridades para desarticular ameaças à democracia e ao funcionamento regular das instituições no país. O relatório destaca ainda a disseminação de notícias falsas e ataques orquestrados contra o sistema eleitoral e os ministros do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral, em um contexto de tensões políticas pós-eleitorais.