Imagens divulgadas nas redes sociais mostram duas pessoas mascaradas quebrando uma vitrine da Universidade de Manchester e retirando esculturas do ex-presidente de Israel, Chaim Weizmann. A ação teria sido reivindicada por um grupo pró-palestino chamado Ação Palestina, que declarou ter cometido o ato para marcar o aniversário da Declaração Balfour, documento histórico britânico que apoiou a criação de um lar nacional judaico na Palestina em 1917.
O Conselho Representativo Judaico da Grande Manchester denunciou o incidente e solicitou a intervenção das autoridades, pedindo ao Ministério do Interior que investigue o grupo envolvido e avalie a possibilidade de sua proibição. O furto e a destruição das esculturas despertaram reações de indignação entre representantes de diversas comunidades locais, que consideram a ação uma afronta ao patrimônio cultural e histórico.
A polícia de Manchester confirmou a investigação do incidente ocorrido na noite de sexta-feira (01) na universidade e informou estar analisando as circunstâncias. O caso traz à tona as tensões históricas que remontam à criação do Estado de Israel e o deslocamento de comunidades na região, assunto que ainda suscita manifestações e protestos de grupos que defendem diferentes posições no cenário geopolítico do Oriente Médio.