A Polícia Civil de São Paulo investiga a execução de um empresário no Aeroporto Internacional de Guarulhos, ocorrida em 8 de novembro, com a hipótese de que houve falha intencional na segurança. O homem, que havia colaborado com o Ministério Público, denunciando práticas criminosas de uma facção, foi morto a tiros ao desembarcar no terminal. Quatro policiais militares, contratados para protegê-lo, são suspeitos de envolvimento no caso. Os seguranças alegaram que o veículo que os transportava quebrou, o que levou a uma divisão da escolta, mas a polícia investiga se essa versão é verdadeira e se houve conivência no momento do ataque.
A principal linha de investigação aponta que os assassinos estavam cientes da chegada do empresário e executaram o crime com precisão, o que sugere que ele poderia estar sendo monitorado desde sua saída de Goiás. A polícia também apreendeu o celular do empresário, que passará por perícia para tentar identificar pistas sobre o envolvimento dos suspeitos. Além disso, foi levantada a hipótese de que o assassinato seja uma retaliação, motivada por sua colaboração com as autoridades e suas revelações sobre atividades criminosas, especialmente envolvendo lavagem de dinheiro de uma facção.
Apesar da recusa do empresário à proteção oferecida pelo Ministério Público, ele havia demonstrado receio de represálias e temia por sua vida, o que reforça a teoria de que o crime tenha sido planejado. A investigação continua para esclarecer as circunstâncias da falha na escolta e a possível participação dos seguranças no assassinato, com mais informações sendo extraídas a partir de mensagens e dados digitais. O caso ainda está em andamento e os suspeitos permanecem foragidos.