A Polícia Civil identificou os policiais militares responsáveis pela segurança de um empresário que foi morto na sexta-feira (8) no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, e apreendeu seus celulares. Os agentes foram afastados de suas funções preventivamente, enquanto a principal linha de investigação aponta que o crime pode ter sido encomendado por uma facção criminosa. O empresário era alvo de uma sentença de morte e estava sendo investigado por seu envolvimento com a facção, além de ter firmado um acordo de delação premiada com a Justiça.
Os policiais envolvidos estavam contratados pelo empresário para segurança particular, e não estavam em serviço oficial durante o crime. O boletim de ocorrência revelou que oito celulares foram apreendidos, incluindo os dispositivos dos policiais. O empresário estava retornando de uma viagem quando foi atacado por dois homens armados com rifles, que desceram de um veículo e efetuaram os disparos enquanto ele se preparava para entrar em seu carro. O ataque resultou em feridos, incluindo membros da segurança e familiares do empresário.
O incidente ocorreu em meio a dificuldades logísticas, como problemas mecânicos em um dos carros da escolta, o que impediu a chegada oportuna de reforços. Após o ataque, a equipe de segurança, que incluía familiares do empresário, conseguiu deixar o local, mas retornou e foi abordada pelos investigadores. As investigações seguem em curso, com foco no possível envolvimento de grupos criminosos no assassinato.