A Secretaria da Segurança Pública (SSP) investiga a morte de um empresário no Aeroporto Internacional de Guarulhos, onde, segundo as autoridades, ao menos 13 agentes de segurança estão sendo analisados por possível envolvimento no crime. O empresário, que havia se tornado delator de membros de uma facção criminosa, foi assassinado a tiros por dois homens encapuzados enquanto estava no aeroporto. Além dele, um motorista de aplicativo foi morto e outras três pessoas ficaram feridas. A SSP criou uma força-tarefa para apurar tanto a autoria do homicídio quanto as circunstâncias do ataque.
O empresário, que havia firmado um acordo de delação premiada com o Ministério Público, denunciou agentes de segurança pública por corrupção e membros de facções criminosas por crimes como estelionato. De acordo com as investigações, ele foi alvo de ameaças relacionadas a suas denúncias, incluindo a acusação de que agentes teriam solicitado grandes quantias de dinheiro para encerrar investigações que o envolviam. O caso gerou grande repercussão, dada a complexidade da rede de relacionamentos e a possibilidade de envolvimento de autoridades policiais.
Até o momento, os autores do crime não foram identificados, mas o ataque está sendo tratado como homicídio, com lesões corporais e apreensão de objetos. A SSP não revelou o número exato de agentes investigados, mas parte dos envolvidos foi afastada de suas funções enquanto as investigações continuam. O caso segue sendo investigado, com foco em identificar tanto os responsáveis pela execução do crime quanto os possíveis mandantes, que poderiam ter ligação com grupos criminosos.