O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos, se posicionou contra a proposta de anistia para os condenados pelos atos de 8 de janeiro, respaldando a crítica do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Passos destacou a gravidade dos crimes cometidos durante os ataques, classificando-os como atos terroristas e agressões ao Estado Democrático de Direito. Ele ressaltou que as ações não foram apenas vandalismo, mas tentativas de homicídio e atentados contra a integridade de instituições do Estado, especialmente com o uso de violência contra policiais.
O apoio de Passos às declarações de Moraes se baseia na seriedade dos atos, que envolveram tentativas de assassinar policiais e atentados contra autoridades. O diretor-geral da PF enfatizou que a proposta de anistia não é aceitável, dada a intensidade e os danos causados pelos envolvidos nos ataques, e reiterou a posição de que esse tipo de conduta não deve ser perdoado.
Enquanto isso, a Câmara dos Deputados segue debatendo um projeto de lei que visa conceder anistia às pessoas envolvidas nos ataques de 8 de janeiro, uma proposta que vem sendo defendida por setores do Congresso. Passos também revelou que esteve em reunião com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para atualizar o chefe do Executivo sobre os desdobramentos do episódio e discutir medidas relacionadas ao caso.