Um relatório divulgado pela Polícia Federal (PF) revelou que havia uma data específica para a assinatura de um decreto golpista, programada para o dia 15 de dezembro de 2022. A medida, que fazia parte de um plano maior, envolveria a execução de ações contra figuras-chave do governo eleito, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. A data foi identificada como um marco nas investigações sobre a tentativa de minar a ordem democrática no Brasil.
O relatório também detalhou a ação de grupos criminosos envolvidos em monitoramentos e planejamento de ataques, com destaque para a utilização de técnicas de anonimização para evitar a identificação dos envolvidos. A operação foi descrita como um esforço coordenado para executar a prisão ou eliminação de autoridades do governo, com foco no ministro do STF. A Polícia Federal encontrou evidências que corroboram o envolvimento de membros da organização em atividades clandestinas, com a intenção de minar a estabilidade política e institucional do país.
Este documento da PF faz parte de uma investigação mais ampla sobre as tentativas de desestabilização do processo eleitoral e de reverter a vitória do novo governo. A conclusão das investigações ainda está em andamento, mas os elementos apresentados fornecem uma visão mais clara sobre a gravidade do planejamento de ações golpistas que ameaçaram a democracia brasileira. A operação, chamada de Copa 2022, foi um ponto crítico na apuração de atividades subversivas e seu impacto continua sendo investigado pelas autoridades.