A Polícia Federal indiciou um candidato à prefeitura de São Paulo por ter divulgado um documento falso nas redes sociais com o objetivo de prejudicar um de seus concorrentes. O laudo ilegítimo, mostrado poucos dias antes do primeiro turno, acusava o adversário de ter recebido atendimento médico devido ao uso de drogas ilícitas. O fato gerou repercussão e foi acompanhado de outras ações polêmicas durante a campanha, como um gesto em um debate que sugeria envolvimento com substâncias ilícitas.
O candidato indiciado reagiu, afirmando que o processo tem um viés político, acusando uma velocidade anormal na investigação, o que ele considerou uma estratégia para prejudicar políticos alinhados à direita. Ele expressou confiança na Justiça e no povo, esperando que o processo seja resolvido rapidamente. Por sua vez, o outro candidato envolvido no caso criticou a disseminação de fake news durante as eleições e pediu uma resposta firme das autoridades em relação a outros episódios de desinformação que também marcaram a disputa eleitoral.
A eleição municipal de São Paulo foi marcada por uma disputa acirrada, com os candidatos envolvidos alcançando porcentagens próximas no primeiro turno. Além disso, surgiram outros episódios polêmicos, incluindo declarações e atitudes de outros políticos, que também geraram discussões sobre o uso de informações falsas e acusações infundadas durante o período eleitoral. A pressão sobre as autoridades para lidar com essas questões tem sido crescente, com uma expectativa de maior rigor no combate às manipulações eleitorais.