A Polícia Federal está investigando a possível participação de um ex-ministro de um governo anterior em um suposto plano para subverter a ordem democrática no Brasil. De acordo com o inquérito, o ex-ministro teria desempenhado papel central no planejamento e execução de ações destinadas a desacreditar o processo eleitoral e enfraquecer as instituições do país. Entre as evidências apontadas estão anotações feitas pelo próprio ex-ministro, que teriam registrado medidas para questionar a integridade das urnas eletrônicas e enfraquecer a confiança nas eleições. A investigação também revela documentos encontrados em sua residência que indicam reuniões para discutir estratégias de desinformação relacionadas ao sistema eleitoral.
Além disso, a Polícia Federal apura a formação de um grupo denominado “gabinete de crise”, composto por militares, que teria sido montado para atuar em caso de um golpe de Estado. A investigação sugere que esse grupo tinha planos para agir após a prisão de autoridades como o presidente e o vice-presidente do país, com o objetivo de tomar o controle do governo. A atuação do ex-ministro é vista como de liderança dentro dessa estrutura, com o foco da investigação apontando para sua centralidade no processo que visaria uma ruptura institucional no Brasil.
A defesa do ex-ministro, por sua vez, afirmou que ainda não é possível se manifestar sobre os detalhes do inquérito, devido ao grande volume de informações envolvidas. Enquanto isso, o inquérito continua em sigilo, e o Ministério da Justiça segue acompanhando as investigações. O caso gerou grande repercussão, com a Polícia Federal divulgando que a continuidade da apuração depende de novos desdobramentos e da análise das provas coletadas.