A Polícia Federal (PF) deu início a investigações detalhadas sobre um suposto plano de golpe contra o governo, que envolveria a execução de figuras importantes, incluindo o presidente e o vice-presidente do Brasil, além de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O plano foi descoberto na Operação Contragolpe, que revelou um esquema de assassinato e golpe de Estado, com datas e etapas definidas. Cinco indivíduos foram presos, incluindo militares de alta patente e um agente da PF, acusados de planejarem a execução das autoridades, além de uma tentativa de instaurar uma ruptura institucional no país.
Entre os indiciados, além dos detidos, constam figuras de destaque, como ex-integrantes do governo anterior e de altas patentes das Forças Armadas. A PF identificou um planejamento estratégico complexo, que incluía fases específicas para realizar o golpe e a criação de um gabinete de crise para “pacificar” o país após a execução do plano. Documentos, gravações e mensagens apontam para uma rede de conspiração com o objetivo de subverter a ordem democrática. A investigação também envolve a possível participação de outros envolvidos que, segundo o relatório, estavam cientes do golpe em andamento.
A PF agora aguarda o depoimento de um dos militares presos, o tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo, que, até o momento, não figurava na lista oficial de indiciados. Espera-se que ele se torne o 38º nome a ser incluído na investigação. O caso tem gerado uma ampla repercussão e segue em andamento, com a PF determinando a coleta de provas adicionais para apurar as responsabilidades de cada indivíduo envolvido no plano criminoso. A investigação está sendo conduzida com sigilo, mas é vista como um marco na luta pela preservação da ordem democrática no país.