A Polícia Federal está avaliando novos indícios apresentados no último depoimento do ex-ajudante de ordens de um ex-presidente, Mauro Cid, relacionado a uma suposta tentativa de golpe no Brasil. Apesar de o inquérito já ter sido concluído e o caso encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR), fontes policiais indicaram que as novas informações podem levar a investigações adicionais. A dúvida central gira em torno de quem ficará responsável pelas apurações, se a Polícia Federal ou o Ministério Público Federal, uma vez que ainda existem processos pendentes no Supremo Tribunal Federal (STF).
O relatório final da PF aponta que o ex-presidente teria planejado e exercido um controle direto sobre ações de um grupo criminoso com o objetivo de desestabilizar o governo. Entre as conclusões do inquérito, está a informação de que o ex-presidente tinha conhecimento de um plano para atacar figuras políticas importantes. O relatório também menciona que havia uma data específica para assinar um decreto, mas a adesão de líderes militares ao plano foi limitada, o que impediu sua concretização.
A Polícia Federal considera as evidências reunidas no inquérito sólidas, o que pode levar a novas fases de investigação. No entanto, fontes próximas ao processo descartam, por enquanto, a possibilidade de novos depoimentos, incluindo do próprio ex-presidente. A apuração continua sob análise da PGR, que decidirá os próximos passos conforme os desdobramentos das novas informações.