A Polícia Federal (PF) está conduzindo investigações sobre o codinome “Juca”, mencionado em um relatório que detalha um suposto plano golpista de militares. O relatório revela a intenção de um grupo de militares de assassinar figuras políticas importantes, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin, além de ameaçar a estabilidade do governo. A PF também destaca a presença de um “iminente parda”, sugerindo que o plano visava agir contra a presidência em 2023.
Entre os principais suspeitos de serem associados ao codinome Juca estão figuras da política e da esquerda mais radical, como o ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino, o chefe de gabinete Marco Aurélio Ribeiro, o ex-ministro José Dirceu e o líder de facção Marcola. Embora a investigação não tenha conclusões definitivas, os agentes da PF consideram que José Dirceu seria a hipótese mais provável, dada a sua proximidade com a militância petista.
Além disso, um documento apreendido nas investigações indica que havia um plano para impedir a posse de Lula como presidente da República em janeiro de 2023, o que reforça a alegação de uma tentativa de subversão ao Estado Democrático de Direito. A PF também menciona o envolvimento do general da reserva Walter Braga Netto, apontado como um dos principais articuladores do esquema golpista. O caso continua em apuração, e o relatório já gerou uma série de discussões sobre a segurança política no Brasil.