A Polícia Federal continua as investigações sobre o atentado ocorrido na Praça dos Três Poderes, em Brasília, com o objetivo de esclarecer as circunstâncias do ataque. Recentemente, foram ouvidos dois seguranças do STF e um policial militar que estavam presentes durante o incidente. Um dos seguranças relatou uma ameaça direta do suspeito, que afirmou ter explosivos e pediu para que ninguém se aproximasse. Em resposta, os seguranças seguiram os protocolos de segurança e recuaram imediatamente.
As autoridades descobriram que o suspeito havia alugado uma casa em Ceilândia, cidade próxima a Brasília, e comprado explosivos em uma loja local. O proprietário do estabelecimento afirmou que o homem não demonstrou comportamento suspeito durante a compra. O caso é tratado como um possível ato terrorista, e a investigação está sendo conduzida pela Divisão de Enfrentamento ao Terrorismo da Polícia Federal, com apoio de outras agências de inteligência.
A Polícia Federal também está analisando se o atentado tem vínculo com discursos de ódio contra as instituições democráticas e se pode estar relacionado aos eventos de 8 de janeiro. O caso será incluído em um inquérito maior sobre atos antidemocráticos, com a relatoria do ministro do STF responsável por outros desdobramentos relacionados a esses incidentes. O andamento da investigação promete novas revelações conforme as autoridades aprofundam a análise dos dados e depoimentos coletados.