A Polícia Federal (PF) iniciou investigações detalhadas sobre o atentado ocorrido em Brasília na noite de quarta-feira, 13, que envolveu explosões em duas localidades próximas aos principais órgãos do poder no Brasil. A PF identificou que o autor do ataque, natural de Santa Catarina, alugou uma casa em Ceilândia, no Distrito Federal, e estaria em Brasília sem exercer sua profissão habitual. Além disso, a polícia investiga o financiamento e a logística do atentado, com foco nas movimentações financeiras e digitais do suspeito. A solicitação de quebra de sigilos fiscais, bancários e telemáticos está em andamento, aguardando a autorização judicial.
As investigações buscam entender os detalhes do planejamento do ataque e se ele tinha apoio logístico ou financeiro para realizar a ação. De acordo com informações preliminares, o autor do atentado estava recebendo um salário de R$ 5 mil, o que levanta questões sobre sua sobrevivência e ações em Brasília, considerando que ele não estava exercendo sua função profissional. A PF também está recolhendo depoimentos de pessoas que tinham contato com o suspeito e buscando imagens que possam ter registrado seus movimentos no dia do atentado.
O caso está sendo tratado pela Divisão de Enfrentamento ao Terrorismo da PF, que investiga o ato sob a hipótese de terrorismo e possível tentativa de abolição do estado democrático de direito. O ataque envolveu duas explosões: uma em um carro estacionado nas proximidades da Câmara dos Deputados e outra em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), que resultou na morte do autor. A PF segue trabalhando para esclarecer as motivações e a dinâmica do atentado.