A Polícia Federal (PF) continua, pelo segundo dia consecutivo, a extração de dados do celular de um suspeito de realizar ataques com bombas ao Supremo Tribunal Federal (STF). O aparelho foi apreendido em um trailer, próximo ao STF e à Câmara dos Deputados, e está sendo periciado no Instituto Nacional de Criminalística. As primeiras mensagens extraídas indicam que o autor teria mantido contato com familiares antes do atentado, incluindo uma mensagem de despedida enviada ao filho, que só entendeu o conteúdo após a notícia sobre o ataque.
A investigação aponta que o plano do suspeito envolvia um atentado contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, com a intenção de matar o ministro e outras pessoas presentes no momento da explosão. A ex-esposa do acusado prestou depoimento à PF, confirmando que o plano do autor era cometer o assassinato, o que reforça a hipótese de um ataque direcionado. O caso está sendo tratado pela divisão antiterrorismo da PF, que busca desvendar mais detalhes sobre a execução do atentado e os possíveis envolvidos.
Além disso, o suspeito foi identificado como recebedor de recursos do governo durante a pandemia, o que está sendo investigado em paralelo. A PF continua trabalhando para identificar outros envolvidos e compreender os detalhes do planejamento, com foco na origem e nas motivações por trás do ataque, que segue sendo tratado como um caso de terrorismo.