A Polícia Federal (PF) está investigando os dados do celular de um homem envolvido em um atentado nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF), com o objetivo de identificar seus contatos e determinar se outros indivíduos estavam cientes do ataque. A perícia, que está em andamento, busca também explorar possíveis vínculos políticos do autor, tanto em Brasília quanto em seu estado natal, Santa Catarina. O homem, filiado ao Partido Liberal (PL) e ex-candidato a vereador, foi identificado como responsável pela compra de explosivos, que aparentemente foram modificados de maneira caseira para aumentar seu potencial de destruição.
A investigação revelou que ele havia adquirido fogos de artifício em uma loja local na semana anterior ao atentado, e modificou esses materiais para criar uma bomba improvisada. Além disso, a polícia encontrou um trailer carregado de explosivos que ainda está sendo analisado. Também foi encontrada uma armadilha com explosivos na residência que o homem alugava, que foi neutralizada por um robô antibombas, sem causar feridos. As autoridades continuam avaliando o histórico de buscas e mensagens no celular para encontrar mais evidências que possam esclarecer as motivações e eventuais envolvidos no crime.
O relator do caso é o ministro Alexandre de Moraes, e depoimentos de familiares indicam que o autor do atentado tinha como alvo membros da Corte, com uma possível intenção de atacar os ministros do STF. Imagens obtidas pela Polícia Civil do Distrito Federal corroboram a ideia de que ele estava planejando um ataque significativo. A Polícia Militar do Distrito Federal completou as varreduras na região da Praça dos Três Poderes, garantindo que a área estivesse segura após a ameaça.