A Polícia Federal (PF) instalou, na segunda-feira (18), uma Central de Monitoramento Antidrones (CMA) na Marina da Glória, como parte das medidas de segurança para a Cúpula do G20 no Rio de Janeiro. O evento, que reúne líderes de países como Estados Unidos, China, França e Itália, ocorre entre os dias 18 e 19 de novembro. Além da CMA, que visa detectar, monitorar e neutralizar drones hostis, a PF também coordena a segurança de 84 autoridades internacionais com o uso de equipamentos especializados, como atiradores de elite e cães farejadores.
A Central Antidrones atua principalmente na proteção de áreas sensíveis, como o Museu de Arte Moderna, os aeroportos Santos Dumont e Galeão, e os hotéis onde os líderes estão hospedados. Com um raio de restrição de 37 km, a operação se concentra em evitar voos não autorizados e garantir o controle das aeronaves remotamente pilotadas (RPAs). Caso um drone seja identificado em áreas monitoradas, um protocolo de ação será seguido, que inclui a possível interceptação do dispositivo e a identificação do operador.
A Cúpula do G20, que reúne 55 delegações, tem como foco discutir temas globais como combate à pobreza, sustentabilidade e reformas econômicas. A presidência brasileira está liderando o evento, com destaque para tópicos como a digitalização dos governos e a ampliação de crédito internacional. Com mais de 270 agendas programadas, o encontro também envolve movimentos sociais, organismos internacionais e representantes do setor privado.