A Polícia Federal (PF) finalizou a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado no Brasil e indiciou 37 pessoas, incluindo um ex-presidente, por envolvimento em ações que visavam desestabilizar a democracia. O relatório aponta que os acusados se organizaram em seis núcleos distintos, cada um com funções específicas para implementar um plano de deslegitimação do processo eleitoral e de abolição do Estado Democrático de Direito no país.
Entre os indiciados estão figuras ligadas à organização e execução das ações criminosas, que buscavam, segundo a PF, minar a confiança nas eleições e promover a violência contra as instituições democráticas. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a quebra de sigilo do inquérito, tornando públicos os detalhes das investigações. A decisão ocorreu em 26 de setembro, revelando a dimensão das tentativas de subversão do regime.
O relatório da PF detalha como o grupo criminoso se articulou para realizar ataques coordenados, que seriam um passo em direção à tomada do poder. A operação envolve uma análise profunda de suas intenções e ações, e os indiciados respondem por acusações graves, como tentativa de golpe de Estado e abolição violenta da ordem democrática. O caso segue em atualização, com novos desdobramentos jurídicos e políticos aguardados.