O Instituto Nacional de Criminalística (INC) da Polícia Federal, localizado no moderno Centro Nacional de Difusão de Ciências Forenses em Brasília, lidera a análise do caso das explosões na Praça dos Três Poderes. Inaugurado em 2020, o instituto possui uma infraestrutura de ponta com 50 laboratórios especializados em diversas áreas, como explosivos, informática e genética forense. O local foi inspirado em modelos de agências de segurança dos Estados Unidos, como o FBI e a DEA, e dispõe de instalações voltadas também para treinamentos de peritos e forças de segurança.
A perícia no celular apreendido com o principal suspeito teve início imediatamente após sua captura. Investigadores já analisaram mensagens que podem revelar eventuais apoios logísticos ou objetivos do ato. A análise dos dados sugere que o suspeito mantinha contato com familiares antes do incidente, incluindo uma mensagem de despedida para o filho, o que pode indicar premeditação. A ex-companheira também prestou depoimento, colaborando para o esclarecimento das intenções do suspeito.
O caso é investigado pela divisão antiterrorismo da Polícia Federal, que avalia as motivações e possíveis conexões com outras pessoas ou grupos. A operação evidencia o preparo técnico da PF em lidar com crimes de alta complexidade, além de reforçar a relevância do INC no suporte a investigações que envolvem ameaças de grande impacto à segurança pública.
