A Polícia Federal revelou que um dos principais envolvidos na tentativa de desestabilização do Estado Democrático de Direito foi um ex-assessor do governo anterior. De acordo com as investigações, esse indivíduo desempenhou um papel crucial no fortalecimento da proteção ao governo, atuando como intermediário de informações e estratégias que buscavam manter a liderança no poder. As provas obtidas pela PF, incluindo material eletrônico, foram fundamentais para o avanço das apurações.
O investigado também teria participado ativamente na disseminação de teorias sobre a segurança das urnas eletrônicas, além de estar presente em encontros chave onde o planejamento de ações golpistas foi discutido. Em uma dessas reuniões, segundo a PF, houve a formalização de um plano operacional que envolvia membros do setor militar e outras figuras influentes, com o objetivo de pressionar instituições a aderirem ao movimento.
Outros elementos revelados pela investigação indicam que o indivíduo em questão estava envolvido no monitoramento de figuras políticas e na elaboração de estratégias para intimidar líderes militares. Isso incluiu tentativas de mobilizar oficiais para apoiar o movimento golpista e promover ataques contra aqueles que se opunham a essa agenda. O relatório da PF detalha uma série de ações coordenadas que visavam enfraquecer as instituições democráticas e minar a confiança no sistema eleitoral.