A Polícia Federal iniciou um inquérito para investigar o assassinato de um empresário ocorrido na tarde de sexta-feira (8) no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. O homem, de 38 anos, foi morto a tiros no Terminal 2 do aeroporto, sendo atingido por 10 disparos. A Polícia Federal afirmou que a apuração será conduzida em colaboração com a Polícia Civil de São Paulo, uma vez que a instituição tem atribuições relacionadas à segurança dos aeroportos do país. A investigação está sendo tratada como um caso sensível, com implicações políticas, dada a complexidade da situação e o possível envolvimento de várias unidades da federação.
O governo federal cogita a federalização da investigação, o que exigiria um pedido à Procuradoria-Geral da República, seguido de uma avaliação pelo Superior Tribunal de Justiça. Para que isso ocorra, é necessário identificar uma grave violação de direitos humanos ou risco de impunidade. O empresário, que havia firmado um acordo de colaboração com o Ministério Público de São Paulo, estava sendo investigado por sua ligação com organizações criminosas e por acusações de corrupção dentro das forças policiais. Apesar de ter recebido uma oferta de proteção, ele optou por continuar sua rotina sem aderir ao Programa de Proteção a Testemunhas.
O Ministério Público de São Paulo se comprometeu a investigar o caso com rigor e enfatizou a intolerância do Estado em relação a crimes dessa natureza. As autoridades destacaram que irão se empenhar para identificar e punir os responsáveis pelo homicídio, com uma resposta firme às ações criminosas, que desafiam a ordem social e jurídica.