A Polícia Civil do Rio de Janeiro encerrou as atividades de um galpão clandestino na zona oeste do Rio, onde eram produzidos azeites falsificados, e prendeu quatro pessoas em flagrante por crimes relacionados à fraude no comércio e contra a relação de consumo. Os responsáveis pelo local adicionavam óleo vegetal em garrafas rotuladas como azeite de oliva, fabricando um produto de qualidade inferior e enganando os consumidores. A operação aconteceu em Barra de Guaratiba, onde foram encontrados maquinários, garrafas e materiais para envase e rotulagem.
Durante a operação, foram descobertos rótulos de azeites retirados de garrafas de lotes que já haviam sido classificados como impróprios para consumo pelo Ministério da Agricultura e Pecuária e estavam sob ordem de recolhimento. Segundo a polícia, esses azeites adulterados eram vendidos em grandes redes de supermercados do Rio, levando consumidores a pagar um preço elevado por um produto que não atendia aos padrões de qualidade esperados. Após a autuação, os suspeitos foram liberados, e o galpão foi lacrado.
Esse caso se soma a recentes alertas do Ministério da Agricultura, que, em outubro, emitiu uma lista de marcas de azeite desclassificadas após testes físico-químicos apontarem a presença de óleos vegetais não identificados, comprometendo a segurança dos produtos. As irregularidades revelam um risco para a saúde dos consumidores e uma lacuna na fiscalização do mercado de azeites, destacando a necessidade de maior controle de qualidade e segurança na indústria alimentícia.