A Polícia Civil prendeu mais um suspeito relacionado à emboscada envolvendo torcedores das principais organizadas do Palmeiras e do Cruzeiro, ocorrida no dia 27 de outubro, na rodovia Fernão Dias, em Mairiporã. Este é o segundo suspeito detido no caso, que já resultou em uma vítima fatal e diversos feridos. A emboscada foi realizada por membros da Mancha Alviverde contra torcedores da Máfia Azul, organização cruzeirense. O primeiro preso, Alekssander Ricardo Tancredi, foi indiciado por homicídio, lesões corporais e outros crimes.
As investigações continuam com o objetivo de identificar e prender outros suspeitos, entre eles o presidente e o vice-presidente da Mancha Alviverde, que ainda estão foragidos. Até o momento, a Polícia Civil já identificou 16 suspeitos, sendo que sete tiveram prisão decretada, com dois detidos. A investigação é conduzida pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa, e os detalhes do crime são analisados pela Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade).
Em resposta ao caso, a Federação Paulista de Futebol impôs restrições aos acessórios e uniformes da Mancha Alviverde nos estádios de São Paulo, em uma ação conjunta com o Ministério Público. No clube social, uma nova medida proibiu a entrada de associados com roupas e símbolos de torcidas organizadas, como forma de prevenção a novos conflitos. O episódio é considerado uma retaliação a um confronto ocorrido em 2022 entre as mesmas torcidas, e a investigação busca esclarecer as motivações e os responsáveis pela violência.