Uma semana antes de ser assassinado, Vinicius Gritzbach prestou depoimento à corregedoria da Polícia Civil de São Paulo, onde reiterou as denúncias de corrupção envolvendo policiais civis. Ele afirmou que agentes da corporação estavam envolvidos em práticas ilícitas, sendo essas acusações parte de um acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo. Gritzbach, que havia sido acusado de ordenar o assassinato de dois membros do PCC, confessou, no entanto, ter lavado dinheiro para a facção criminosa e revelou detalhes sobre a participação de policiais no esquema de corrupção.
Em resposta a essas denúncias, a Polícia Civil afastou das ruas um delegado e quatro investigadores mencionados por Gritzbach em sua delação. A medida foi tomada enquanto as investigações sobre os possíveis envolvimentos dos policiais prosseguem. A execução de Gritzbach, ocorrida no Aeroporto de Guarulhos, levanta preocupações sobre a segurança e a corrupção dentro das instituições de segurança pública no estado de São Paulo.
Especialistas alertam para o impacto dessa situação, que revela uma possível infiltração de práticas criminosas nas instituições policiais, afetando a confiança da sociedade nas forças de segurança. Além disso, as circunstâncias em torno da morte de Gritzbach indicam a necessidade de um monitoramento mais rigoroso e transparente da atuação de policiais em cargos sensíveis.