O Kremlin destacou nesta segunda-feira (25) que assessores do presidente eleito dos Estados Unidos discutem a possibilidade de um plano de paz para a Ucrânia, enquanto a administração atual adota medidas que, segundo Moscou, intensificam o conflito. As declarações foram feitas após uma entrevista em que aliados do futuro governo norte-americano defenderam a necessidade de um desfecho responsável para a guerra, em contraste com as estratégias recentes de apoio militar à Ucrânia.
Segundo o porta-voz Dmitry Peskov, comentários recentes refletem uma disposição do círculo político em explorar negociações, ressaltando que o presidente russo já manifestou abertura para o diálogo, desde que atendidas certas condições, como a renúncia da Ucrânia à adesão à Otan e a aceitação da soberania russa sobre áreas em disputa. Por outro lado, Kiev considera essas exigências como inaceitáveis, o que torna complexa qualquer tentativa de resolução.
O cenário atual também registra um aumento no envolvimento de países como Coreia do Norte e Irã, além de relatos sobre o uso de armamento avançado e possível expansão do conflito. Enquanto isso, a falta de consenso entre as partes sobre os parâmetros de uma negociação sustentável mantém o impasse, e analistas avaliam que os próximos movimentos das lideranças internacionais serão determinantes para o futuro da região.