A Polícia Federal prendeu quatro militares e um policial federal envolvidos na elaboração de um plano para assassinar autoridades de alto escalão do governo federal. O esquema, denominado “punhal verde e amarelo,” visava comprometer a estabilidade política do país, incluindo ações contra integrantes do Executivo e do Judiciário. A operação destacou o nível de planejamento do grupo, que incluía estratégias detalhadas e projeções de riscos, como a possibilidade de mortes, inclusive entre os envolvidos.
Entre os materiais apreendidos, um documento foi encontrado em dispositivo eletrônico ligado a um dos investigados, detalhando os recursos e ações necessárias para executar o plano. A PF classificou o esquema como um planejamento de alto risco com características terroristas. As investigações apontaram que o plano buscava desestabilizar a chapa presidencial eleita em 2022, gerando preocupações sobre a segurança das instituições democráticas.
Em meio à repercussão, o tema gerou polêmica no cenário político. Declarações de figuras públicas questionaram aspectos legais do caso, criticando decisões judiciais recentes. As investigações seguem em andamento, enquanto as autoridades reforçam o compromisso com a proteção da ordem constitucional e a apuração rigorosa dos fatos.