Em seu segundo mandato, o presidente eleito dos Estados Unidos planeja uma série de medidas robustas e imediatas, incluindo a deportação em massa de migrantes e a reversão de várias políticas da administração anterior, principalmente em temas de fronteira e exploração energética. A agenda do primeiro dia de governo incluiria ações para reduzir regulamentações ambientais e ampliar a exploração de petróleo, com o objetivo de baixar os custos de energia e revigorar o setor de combustíveis fósseis. Ele também expressou a intenção de remodelar o sistema educacional, impondo limites a certos conteúdos e retirando proteções específicas a estudantes transgêneros.
Outro foco do novo governo seria a reestruturação da administração pública federal. A proposta é facilitar a demissão de funcionários considerados parte de um “deep state” e reduzir o número de trabalhadores, revertendo uma regra da administração Biden que protege servidores públicos de carreira. Uma das principais ferramentas seria reviver o Anexo F, uma ordem executiva que permite reclassificar servidores e retirar proteções trabalhistas para cargos de confiança. Essa ação busca diminuir o tamanho da máquina pública e reforçar o controle sobre informações sensíveis.
Em relação à política externa e à segurança, a proposta inclui novas tarifas sobre produtos importados, especialmente da China, e a resolução rápida do conflito entre Rússia e Ucrânia, com a promessa de promover negociações em um dia. Há também a expectativa de que o presidente conceda perdão a apoiadores envolvidos em incidentes controversos, visando aliviar processos federais e resguardar interesses domésticos. Essas medidas refletem um plano de governo de forte intervenção executiva, buscando transformações imediatas em áreas chave da economia, segurança e administração federal.