A Polícia Federal revelou a existência de um plano para impedir a posse do presidente eleito em 2022, envolvendo militares e agentes estatais. A operação destacou a gravidade de ações que visam atentar contra o Estado Democrático de Direito, inclusive o suposto uso de reuniões clandestinas para a articulação de medidas extremas. Autoridades investigam lacunas no sistema de segurança e a relação de servidores públicos com o plano.
O ministro da Justiça refutou a ideia de falhas institucionais na época, afirmando que as suspeitas de uma ruptura democrática não eram evidentes durante o governo anterior. Ele destacou que os crimes foram evitados devido à falta de oportunidade dos envolvidos, mas reconheceu a necessidade de revisar e fortalecer os protocolos de proteção às autoridades para prevenir futuros riscos.
A investigação continua e inclui figuras públicas, mas ainda não há provas que vinculem diretamente lideranças políticas de alto escalão ao esquema. A operação trouxe à tona preocupações sobre a infiltração de agentes treinados pelo Estado em ações contra as próprias instituições democráticas, gerando reflexões sobre a integridade do sistema e a segurança pública.