Em dezembro de 2022, a Polícia Federal revelou um plano para assassinar o então presidente eleito e seu vice, detalhado para ser executado em 15 de dezembro. Na ocasião, o presidente eleito participava de um evento em São Paulo com catadores de materiais recicláveis, enquanto o vice estava em Brasília em uma reunião com governadores. A operação incluía a utilização de armamentos letais, explosivos e até envenenamento, conforme apontam as investigações.
Dias antes, em 12 de dezembro, a capital federal foi alvo de ataques realizados por um grupo acampado em frente ao Quartel General do Exército. O grupo protestava contra o resultado das eleições e pedia intervenção militar. Esses eventos culminaram em uma tentativa de ataque em 24 de dezembro, quando foi encontrada uma bomba em um caminhão de combustível próximo ao aeroporto de Brasília. A Polícia Federal agora busca conexões entre essas ações e outras iniciativas antidemocráticas investigadas.
As apurações sugerem que os atos estavam interligados, compondo uma rede organizada para desestabilizar o cenário político. A nova operação, chamada de Contragolpe, investiga a amplitude dessas articulações e os envolvidos. A Polícia Federal segue analisando as evidências para identificar a origem e os financiadores das ações, além de buscar evitar a repetição de situações semelhantes no futuro.