A petrolífera PRIO (PRIO3) reportou um lucro líquido de US$ 165 milhões no terceiro trimestre de 2024, representando uma queda de 52% em comparação ao mesmo período de 2023. A receita líquida também sofreu uma retração significativa, registrando US$ 474,19 milhões no trimestre, o que equivale a uma redução de 40% na base anual. A companhia enfrenta desafios de desempenho, refletidos nesses resultados financeiros menos favoráveis.
O Ebitda ajustado de PRIO, que exclui efeitos não recorrentes, caiu 48% no terceiro trimestre, totalizando US$ 327,612 milhões. A margem Ebitda ajustada também apresentou queda, recuando 11 pontos percentuais para 69%. O Ebitda, sem ajustes, atingiu US$ 321,517 milhões, igualmente registrando uma redução de 48% em relação ao ano anterior. Esses números apontam para uma pressão operacional significativa sobre a empresa, impactando sua lucratividade e eficiência.
A dívida líquida da PRIO cresceu para US$ 789 milhões ao final de setembro, um aumento de US$ 49 milhões em relação ao período anterior. A alavancagem, calculada como a relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado, subiu para 0,5 vez, comparado a 0,4 vez no trimestre anterior. Esses fatores indicam um aumento na exposição financeira da companhia, o que pode exigir ajustes estratégicos para lidar com as condições adversas do mercado.