A Petrobras anunciou que até fevereiro de 2025 estará pronto um centro de preservação da fauna no município de Oiapoque, no Amapá, como parte de um compromisso da empresa em atender às exigências do Ibama. O centro foi proposto em resposta à necessidade de reforçar a proteção ambiental na região da Foz do Amazonas, onde a estatal busca autorização para explorar petróleo. A obra, que envolve a construção de uma unidade de preservação e a contratação de infraestrutura, como aeronaves e embarcações, terá um custo total estimado em R$ 150 milhões.
Em paralelo, a Petrobras continua negociando com o Ibama a licença ambiental para perfuração na bacia da Foz do Amazonas, uma área de grande importância ecológica. A primeira solicitação da empresa para explorar a região foi negada no ano passado, mas uma nova proposta foi apresentada em 2024, após a negativa técnica da agência. O Ibama solicitou mais informações à Petrobras sobre o impacto ambiental do projeto, com foco na proteção da fauna local, sendo que 14 questionamentos foram feitos, os quais estão sendo respondidos pela empresa.
No aspecto estratégico, a Petrobras está finalizando o novo plano de negócios para o período de 2025-2029, que deverá ser apresentado ao conselho de administração e ao mercado em breve. Estima-se que o plano de investimentos contemple cerca de US$ 110 bilhões, sem alterações radicais em relação às diretrizes anteriores. A diretora executiva da Petrobras ressaltou que o objetivo é dar continuidade aos investimentos de longo prazo com foco na sustentabilidade e na responsabilidade ambiental, sem mudanças abruptas nos projetos da empresa.