A partir deste mês, inicia-se a piracema no Paraná, um período que corresponde à época de reprodução dos peixes. Durante os próximos quatro meses, é proibida a pesca de espécies nativas, como bagre, dourado, jaú, pintado, lambari, mandi-amarelo, mandi-prata e piracanjuva, com o objetivo de proteger a biodiversidade e garantir que a reprodução ocorra sem interferência humana. A restrição visa preservar as espécies locais e regularizar a atividade pesqueira.
A pesca continua permitida apenas para peixes exóticos, como carpa, corvina, tilápia e tucunaré, que foram introduzidos nos rios por ação humana. A Polícia Ambiental e o Instituto Água e Terra (IAT) reforçarão a fiscalização durante o período de proibição, que se estende até fevereiro de 2025. Quem desrespeitar as normas pode ser multado, com valores que começam em R$ 1.200, e ainda responder por crime ambiental.
No final da temporada de 2023-2024, a fiscalização apreendeu 194 quilos de peixes capturados irregularmente e responsabilizou 92 pessoas. A ação visa garantir que as populações de peixes possam se reproduzir naturalmente, sem riscos de extinção ou desequilíbrios no ecossistema.