Peritos criminais da Polícia Federal (PF) estão conduzindo a investigação das explosões que ocorreram na noite de quarta-feira (13), com uma abordagem similar à utilizada na reconstrução de crimes ocorridos em janeiro do ano anterior. O trabalho inicial da PF inclui a coleta de vestígios no local dos atentados, bem como o uso de tecnologia 3D para mapear a dinâmica do ataque, possibilitando uma análise mais precisa dos eventos.
As explosões ocorreram por volta das 19h30, primeiro em um carro estacionado próximo ao Anexo 4 da Câmara dos Deputados, e depois em artefatos localizados no corpo do responsável pelo ataque, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). O Instituto Nacional de Criminalística (INC) foi acionado para ajudar na perícia, com o objetivo de identificar o tipo de explosivo utilizado, sua origem, e outros indícios que possam esclarecer se o ataque foi planejado de forma individual ou em grupo.
O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência expressou confiança de que a Polícia Federal esclarecerá o caso em breve, destacando a gravidade do ocorrido e a investigação em andamento. Embora ainda haja questões em aberto sobre os detalhes do ataque, como os locais visitados pelo suspeito e a origem dos explosivos, a expectativa é de que novas respostas surjam rapidamente à medida que a investigação avance.