A Polícia Federal (PF) iniciou uma investigação sobre as explosões ocorridas em Brasília na noite de quarta-feira, 13 de novembro. Os peritos criminais da PF adotaram uma estratégia semelhante à utilizada na reconstrução de crimes anteriores, como os de 8 de janeiro de 2023, para analisar os vestígios deixados no local. O processo inclui a identificação de todos os rastros e a utilização de tecnologia 3D para mapear a dinâmica dos ataques, com o objetivo de entender os detalhes do incidente.
As explosões aconteceram por volta das 19h30, sendo a primeira em um carro estacionado no Anexo 4 da Câmara dos Deputados, e a segunda, fatal, envolvendo o autor do ataque, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). A PF, juntamente com o Instituto Nacional de Criminalística, está realizando a coleta de vestígios para identificar o tipo de explosivo utilizado e a possível origem dos materiais. Além disso, a investigação busca determinar se o ataque foi um ato isolado ou parte de uma ação mais ampla, envolvendo possíveis cúmplices.
A investigação também procurará esclarecer a trajetória do autor do ataque, desde sua chegada a Brasília até os detalhes sobre sua ligação com a explosão. A presença de explosivos em um veículo de um candidato político tem gerado especulações sobre as motivações e o contexto do ataque. O governo expressou confiança de que a PF esclarecerá rapidamente os fatos e reforçou que tais ações não ficarão impunes. A polícia está focada em rastrear todos os aspectos da movimentação do suspeito, buscando respostas sobre possíveis conexões e a logística envolvida no ataque.