Pequenas empresas brasileiras têm encontrado maneiras inovadoras de expandir suas operações para o mercado internacional, enfrentando desafios logísticos e burocráticos. Um exemplo é a C´alma Chocolate, de Goiás, que, após consolidar-se no mercado local, iniciou exportações de chocolates artesanais para a Suíça em 2023. Essa experiência, embora em pequena escala, reforçou a importância do planejamento e apoio institucional para superar a complexidade dos processos de exportação, que envolvem desde a seleção do mercado-alvo até a adaptação do produto aos padrões internacionais.
Entidades como Sebrae e ApexBrasil têm desempenhado papel crucial ao oferecer consultorias, capacitações e programas específicos, como o PEIEX, que auxilia empresas a se prepararem para o mercado externo. Essas iniciativas buscam reduzir as barreiras para micro e pequenos negócios que desejam atuar fora do Brasil, capacitando-os em áreas como finanças, marketing, certificações e regulamentações de exportação. Além disso, instituições locais e nacionais organizam feiras e eventos de networking para facilitar conexões com compradores internacionais, fortalecendo a rede de suporte para pequenos empresários.
O mercado global de exportação continua a se expandir para produtos e serviços brasileiros, incluindo alimentos e até projetos de arquitetura. Empresas de diferentes setores vêm buscando se ajustar às normas e certificações internacionais, como os certificados Halal e Kosher, necessários para alguns mercados estrangeiros. Apesar dos avanços, os pequenos negócios representam uma parcela modesta do volume total exportado, o que reflete o potencial de crescimento desse segmento, apoiado pela capacitação, planejamento estratégico e investimentos em infraestrutura para atender à demanda interna e internacional.