Pelo menos 22 pessoas morreram após dois barcos com imigrantes naufragarem na costa de Madagascar, informou o ministro da Informação da Somália. Os barcos partiram da Somália com destino ao território francês de Mayotte no início de novembro, mas enfrentaram dificuldades no mar. A Autoridade Portuária, Marítima e Fluvial de Madagascar (APMF) revelou que, no dia 22 de novembro, pescadores locais encontraram o primeiro barco à deriva próximo à ilha de Nosy Iranja, resgatando 25 pessoas, mas com sete mortes confirmadas entre os sobreviventes.
Em um segundo incidente, um outro barco com 38 pessoas a bordo chegou ao Porto do Cratera, em Madagascar, onde 23 sobreviventes foram resgatados. A APMF não divulgou o número exato de mortos nesse segundo naufrágio, mas o ministro da Informação somali confirmou que o total de mortes no incidente foi de 22. Esses tragédias ocorrem em um contexto de crescente perigo para migrantes que tentam atravessar o Oceano Índico em busca de melhores condições de vida.
Esses naufrágios seguem um padrão de incidentes envolvendo imigrantes na região, com pelo menos 25 pessoas já falecendo no início do mês nas Ilhas Comores, após um barco ter sido afundado por traficantes. A tragédia de Madagascar é mais um reflexo dos riscos enfrentados por aqueles que tentam migrar em busca de novas oportunidades, enfrentando não apenas condições climáticas adversas, mas também a exploração de grupos criminosos.