Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos registraram nova queda na última semana, totalizando 213 mil solicitações ajustadas sazonalmente, de acordo com dados divulgados pelo Departamento do Trabalho. Essa redução, de 2 mil pedidos, reflete uma melhora gradual após impactos de furacões e greves recentes no setor aeroespacial. Apesar da melhora, os números permanecem sob escrutínio devido à proximidade de feriados e fatores externos que influenciaram o mercado de trabalho em outubro.
No entanto, indicadores de contratação apontam desafios persistentes. O número de trabalhadores que continuam a receber benefícios após a primeira semana de auxílio subiu para 1,907 milhão, evidenciando dificuldades em recolocação. Esses dados sugerem que, embora o mercado esteja em recuperação, ainda há bolsões de vulnerabilidade que podem afetar as dinâmicas do emprego, especialmente com uma possível estabilidade ou aumento da taxa de desemprego em novembro.
A divulgação do relatório de emprego de novembro será crucial para as decisões do Federal Reserve em dezembro, em meio a incertezas sobre outro possível corte na taxa de juros. O cenário reflete uma desaceleração no ritmo de desinflação e desafios na criação de empregos fora do setor agrícola. Economistas seguem cautelosos, observando o impacto dessas tendências no mercado laboral e na política monetária do país.