Após a operação da Polícia Federal que investiga um suposto plano de atentado contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, partidos e instituições buscaram desvincular-se do general da reserva Mário Fernandes. Embora ele tenha ocupado cargos de relevância em governos anteriores, a tentativa de afastamento foi imediata, com declarações reforçando que suas relações não refletem um vínculo institucional. A liderança do Partido Liberal (PL) destacou que o general não possui qualquer ligação formal com a sigla, reafirmando seu compromisso com a ética e a legalidade.
Durante o governo anterior, o general desempenhou funções estratégicas e interinas, o que teria consolidado sua confiança junto a lideranças políticas da época. Posteriormente, ele atuou como assessor parlamentar até ser identificado como inapto para ocupar cargos públicos. Apesar de seu histórico no governo, figuras de influência declararam que sua nomeação teria sido protocolar, negando proximidade pessoal com ele.
Dentro do PL e entre interlocutores militares, a ordem é reforçar que a investigação está restrita a questões individuais e não representa as instituições ou partidos de forma ampla. O general, que optou por permanecer em silêncio em depoimentos recentes, ainda não comentou sobre o caso. Enquanto isso, a operação continua gerando desdobramentos e repercussões nos bastidores políticos.