O partido avalia a possibilidade de recorrer a instâncias internacionais caso o ex-presidente seja condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em processos judiciais em andamento. A expectativa é de que uma eventual denúncia seja julgada no segundo semestre de 2025, com possível recurso ao próprio STF, ainda que historicamente esse tipo de apelação raramente resulte em mudanças de decisões de plenário. A estratégia inclui a análise de cortes como a Interamericana de Direitos Humanos e o Tribunal Penal Internacional, buscando respaldo externo.
Os parlamentares do partido consideram que um eventual apoio de líderes internacionais, como o presidente eleito dos Estados Unidos, poderia reforçar a argumentação em organismos globais. A movimentação ocorre em meio a investigações conduzidas pela Polícia Federal e à espera de uma possível denúncia formal pela Procuradoria-Geral da República. Desde a formalização do indiciamento, a orientação partidária tem sido aguardar o relatório final para definir respostas mais detalhadas.
Enquanto isso, o ex-presidente tem utilizado suas redes sociais para reagir às acusações, adotando uma postura crítica em relação às apurações em curso. A discussão sobre recursos internacionais sinaliza uma tentativa de ampliar o debate jurídico para além das fronteiras nacionais, em meio a um cenário de crescente polarização e atenção internacional sobre o sistema de justiça brasileiro.