O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o pacote de ajuste fiscal do governo limita o ritmo de crescimento das emendas parlamentares, alinhando-se à regra geral do arcabouço fiscal. A medida foi construída em conjunto entre o Executivo, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF), com o objetivo de garantir maior controle fiscal e responsabilidade na alocação de recursos públicos.
Uma das mudanças significativas no pacote é a destinação de 50% das emendas das comissões do Congresso para a saúde pública, com foco no fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Haddad destacou que essa medida reforça o compromisso do governo com a melhoria das condições de saúde no país, priorizando o atendimento à população mais vulnerável.
O ministro também ressaltou que a economia adotada pelo governo tem uma abordagem humanista, com ênfase na redução da inflação, na diminuição do custo da dívida pública e na busca por juros mais baixos. Além disso, ele reiterou que o princípio central das medidas é a equidade, defendendo que quem tem maior capacidade de contribuição deve arcar com maiores responsabilidades fiscais.