Pacientes em Sorocaba (SP) relatam dificuldades no acesso ao tratamento contra o câncer de mama pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Mesmo após procedimentos como quimioterapia e mastectomia, muitas mulheres enfrentam longos períodos de espera para consultas e exames de rastreamento. A demora nos atendimentos tem impactado negativamente a saúde das pacientes, que lidam com dores intensas e a incerteza sobre o progresso da doença, enquanto os hospitais locais registram filas extensas para cirurgias e procedimentos necessários.
Casos de atrasos no acompanhamento médico são comuns, apesar de a legislação brasileira determinar um prazo máximo de 60 dias para o início do tratamento oncológico após o diagnóstico. Profissionais de saúde ressaltam a importância da agilidade nesses casos, já que a maioria dos diagnósticos ocorre em estágios avançados, o que exige intervenções rápidas. Diante das dificuldades, os especialistas recomendam que pacientes busquem a Secretaria Municipal de Saúde para buscar soluções para o acesso ao tratamento.
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que monitora a situação e que ações estão sendo realizadas para organizar a fila de espera. A SES destacou que casos mais graves podem ser atendidos em unidades de pronto-socorro, e prometeu contato com as pacientes para avaliar a situação. No entanto, os problemas estruturais e o grande número de pacientes aguardando por atendimento continuam sendo desafios significativos para o sistema de saúde local.