Pacientes diabéticos em Belém têm enfrentado dificuldades significativas para acessar insulina, tanto em postos de saúde quanto em farmácias e no Centro de Especialidades Médico-Odontológicas da cidade. Diversos relatos de moradores indicam que, apesar de terem receitas médicas, muitos não conseguem retirar a medicação essencial para o controle do diabetes. A aposentada Dalila, de 74 anos, e o senhor Luiz Sousa são apenas alguns dos exemplos de pessoas que sofrem com a escassez de insulina há meses.
A coordenadora da Associação dos Diabéticos do Pará, Willa Lobato, confirmou que a falta de insulina tem sido um problema recorrente para muitos pacientes em diferentes unidades de saúde. Segundo ela, a situação tem se agravado, pois a medicação é essencial para o controle da doença, e a escassez impacta diretamente a qualidade de vida dos diabéticos. Além disso, os pacientes têm sido orientados a procurar sempre as unidades, mas as reposições não têm ocorrido de forma regular.
Por outro lado, a Secretaria de Saúde de Belém (Sesma) afirmou em nota que a distribuição do medicamento na rede municipal está sendo realizada regularmente, embora possa haver atrasos pontuais devido a questões com fornecedores. O Ministério da Saúde, por sua vez, declarou que não há desabastecimento de insulina e garantiu que o fornecimento do medicamento para o Sistema Único de Saúde (SUS) ocorre sem interrupções.
