O ouro deve alcançar níveis recordes até 2025, impulsionado pela crescente demanda dos bancos centrais e pela expectativa de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve dos EUA, segundo projeções de analistas. Com uma meta de preço de US$ 3.000 por onça, o Goldman Sachs aponta que as compras oficiais de ouro continuarão a crescer, enquanto fluxos para fundos negociados em bolsa podem aumentar em resposta a políticas monetárias mais brandas nos EUA. A recente valorização do ouro já reflete esses fatores estruturais e cíclicos, mesmo com ajustes após movimentos políticos recentes.
Outros fatores geopolíticos e econômicos, como tensões comerciais e preocupações com a sustentabilidade fiscal dos EUA, também devem favorecer o ouro. Bancos centrais que possuem reservas significativas de títulos do Tesouro americano podem intensificar suas compras de ouro como estratégia de proteção. O preço atual do metal, em torno de US$ 2.584 por onça, reforça essa trajetória de alta, com o mercado ainda reagindo a pressões cambiais e políticas internacionais.
Além do ouro, o relatório destaca expectativas para outras commodities, como o petróleo Brent, que deve variar entre US$ 70 e US$ 85 por barril em 2025, mas pode enfrentar alta no curto prazo devido a restrições ao Irã. O setor agrícola também enfrenta riscos, com possíveis tarifas da China sobre produtos dos EUA, o que pode pressionar os preços de soja, milho e carne. Esses movimentos refletem o impacto de disputas comerciais e ajustes de mercado provocados por mudanças nas políticas governamentais.