A Operação Contragolpe, deflagrada pela Polícia Federal nesta terça-feira, 19, trouxe à tona detalhes estarrecedores de um suposto plano para assassinar líderes do Executivo e do Judiciário como parte de uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Segundo o Supremo Tribunal Federal, o caso, considerado uma afronta à democracia e ao Estado de Direito, envolve crimes graves e demonstra um desrespeito às instituições brasileiras. O ministro Luís Roberto Barroso destacou que ações como essas representam um retrocesso inaceitável e enfatizou a seriedade com que as investigações estão sendo conduzidas.
A operação resultou na prisão de vários suspeitos, incluindo um coronel reformado e um policial federal, vinculados a um plano intitulado “Punhal Verde e Amarelo”. Documentos encontrados em investigações anteriores indicaram estratégias detalhadas para a eliminação de autoridades por meio de envenenamento e explosivos, além de planos para a criação de um gabinete de crise pós-golpe. O material também incluía um planejamento estratégico dividido em fases para a ruptura institucional.
As descobertas reforçam a ligação com antigos integrantes do governo, sugerindo articulações que remontam ao período de um contexto político polarizado. O caso será julgado com base na Constituição, e o Judiciário reafirma seu compromisso com a aplicação das leis. A operação marca um esforço significativo para desarticular movimentos antidemocráticos e fortalecer a confiança nas instituições brasileiras.