A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 19, a Operação Contragolpe, resultando na prisão de cinco indivíduos acusados de planejarem um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e restringir o exercício do Poder Judiciário. Além das prisões, foram realizadas buscas e apreensões, além de medidas restritivas como veto à comunicação entre suspeitos, proibição de deixar o país e afastamento de funções públicas. A operação contou com apoio do Exército Brasileiro, abrangendo ações no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal.
As investigações revelaram um plano chamado “Punhal Verde e Amarelo”, que tinha como objetivo a execução do presidente e vice-presidente eleitos, além do assassinato de um ministro do Supremo Tribunal Federal. O plano, datado de dezembro de 2022, detalhava ações golpistas amplas, envolvendo monitoramento e financiamento de manifestantes em Brasília. As apurações identificaram conexões entre militares de alta patente, ex-membros do governo e redes de apoio logístico vinculadas a ações antidemocráticas.
A operação também trouxe à tona o papel de grupos treinados em operações especiais e ações de alta complexidade. Esses grupos, conhecidos por sua atuação estratégica e sigilosa, desempenharam papel central no planejamento do golpe. A investigação segue em andamento, destacando a importância da cooperação entre instituições e o rigor do Judiciário no enfrentamento de ameaças à democracia.