A Opep+ decidiu adiar em um mês o aumento programado da produção de petróleo, em resposta à fraca demanda, especialmente vinda da China, e ao aumento da oferta fora do grupo. Inicialmente, a Opep+ planejava um incremento de 180.000 barris por dia a partir de dezembro, mas a queda dos preços levou a uma reavaliação das condições do mercado. Este adiamento se soma a uma decisão anterior de postergar um aumento em outubro, refletindo as preocupações persistentes com a dinâmica de oferta e demanda.
As fontes consultadas relataram que a Opep+ se reuniu para discutir a situação antes de tomar a decisão final no domingo, evidenciando a preocupação dos ministros em adicionar mais oferta em um mercado já pressionado. A fraca demanda e os dados econômicos recentes contribuíram para a cautela do grupo, que busca evitar um agravamento da situação no mercado global de petróleo. A abordagem cuidadosa do grupo destaca a volatilidade atual do setor e a necessidade de adaptação às circunstâncias econômicas.
Esse adiamento ressalta a complexidade enfrentada pela Opep+ em um cenário de crescente oferta externa e variações na demanda global. A organização, composta por países produtores de petróleo e aliados como a Rússia, continua a monitorar de perto as condições do mercado para tomar decisões que possam estabilizar os preços e garantir um equilíbrio entre oferta e demanda no futuro próximo.
