A Olimpíada do Tesouro Direto de Educação Financeira envolveu 540 mil estudantes de todo o país, premiando 60 mil deles e beneficiando cerca de 5.681 escolas. A iniciativa, organizada pela Secretaria do Tesouro Nacional e a Bolsa de Valores de São Paulo (B3), teve apoio de instituições como o Ministério da Educação e o Banco Central. Com provas realizadas em setembro, a competição dividiu os participantes em três níveis, contemplando alunos do 6º ano do Ensino Fundamental à 1ª série do Ensino Médio. Cerca de 10% dos melhores colocados receberam medalhas de ouro, prata, bronze e honra ao mérito.
Professores de diversas regiões destacaram o impacto positivo da olimpíada no ensino de educação financeira, como foi o caso de Elaine Buchi, do interior de São Paulo, que adaptou suas aulas para diferentes faixas etárias. Enquanto alunos mais velhos mostraram maior engajamento e até iniciaram investimentos próprios, estudantes mais novos precisaram de abordagens lúdicas e exemplos práticos para compreender os conceitos. Além disso, as famílias foram diretamente impactadas, com relatos de pais adotando práticas financeiras sugeridas pelos filhos, como planejamento de poupança para objetivos futuros.
Com São Paulo liderando em participação e número de medalhistas, a competição também incentivou a inclusão de aulas de educação financeira em escolas. O evento é visto como um marco para preparar jovens para um futuro mais consciente financeiramente, conforme destacado pelos organizadores. A expectativa é que a próxima edição traga ainda mais inovações e alcance um público ainda maior.
